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Justiça por Nagagne Mbaye! Ato por Justiça por Nagagne, assassinado pela PM de Tarcísio, reúne comunidades imigrantes e centenas na Casa Marx SP

Publicado em 17 abr 2025 • Última modificação em 17 abr 2025
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Na noite de ontem, a Casa Marx foi inundada de emoção e revolta por justiça diante da brutalidade que retirou a vida de Ngagne Mbaye, trabalhador ambulante senegalês que teve sua vida arrancada pela racista Polícia Militar de Tarcísio de Freitas.

Na noite de ontem, a Casa Marx foi inundada de emoção e revolta por justiça diante da brutalidade que retirou a vida de Ngagne Mbaye, trabalhador ambulante senegalês que teve sua vida arrancada pela racista Polícia Militar de Tarcísio de Freitas. Com a presença de representantes das comunidades senegalesa, angolana, de Guiné-Bissau e Haitiana, demais imigrantes e movimentos sociais como de familiares de vítimas da violência do Estado, gritamos todos juntos por justiça e demonstramos que o Estado é responsável por essa barbaridade.

Ontem, 16 de abril, foi realizado na Casa Marx em São Paulo, um ato-homenagem para Ngangne Mbaye, o vendedor ambulante senegalês assassinado barbaramente pela polícia racista de São Paulo enquanto trabalhava no Brás. O ato reuniu centenas de pessoas, incluindo imigrantes, familiares de vítimas da violência do Estado, estudantes e trabalhadores de diferentes categorias.

Ainda nesta semana, o 9º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (BAEP), que atua em São José do Rio Preto e arredores, no interior paulista, divulgou em seu perfil oficial no Instagram — mas retirou pouco depois — um vídeo contendo uma alusão evidente à Ku Klux Klan, grupo norte-americano de extrema-direita conhecido por sua ideologia racista e supremacista branca, além de apresentar referência ao nazismo. Além disso, o número de jovens assassinados pela polícia racista de Tarcísio aumentou 120% em dois anos, sendo 67% destes jovens negros.

A Casa Marx se coloca como uma trincheira em São Paulo para a luta de familiares e amigos de vítimas de violência do Estado, contra a extrema direita de Tarcísio, e também para fortalecer uma oposição de esquerda ao governo Lula, um governo que fortalece as forças repressivas.

É preciso arrancar justiça por Ngangne e por todas as vítimas de violência policial com esta unidade e sem confiança no governo Lula, que anda lado a lado de Tarcísio e entregou 10 bilhões de reais para as obras do PAC, usadas para privatizar a CPTM e Metrô de SP. Para o Estado e a polícia, a vida dos trabalhadores, imigrantes e negros é descartável.

Ngagne vive em nossa luta para que mais nenhum trabalhador e imigrante passe por isso.

 

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