Passados mais de 80 anos da morte de Antonio Gramsci, seus Cadernos do cárcere se transformaram em uma das principais obras teóricas do marxismo no século XX. A partir de um enfoque metodológico que destaca a coerência interna de seu pensamento, este trabalho reconstrói algumas de suas principais ideias, propondo uma releitura da questão da hegemonia e suas relações com a teoria da revolução permanente.
Escrito com rigor e concisão, O marxismo de Gramsci é de grande utilidade tanto para quem acabou de iniciar a leitura do comunista sardo quanto para os conhecedores de seus escritos. É, ainda, um livro de interesse para todos aqueles que querem refletir sobre os caminhos para a renovação do marxismo revolucionário na atualidade.
O livro tem prefácio de Fabio Frosini, professor de filosofia da Universidade de Urbino (Itália) e membro da International Gramsci Society. Foi escrito por Juan Dal Maso (Buenos Aires, 1977) que é membro do Partido dos Trabalhadores Socialistas (PTS) da Argentina. Pesquisa sobre o pensamento de Gramsci há mais de uma década e é autor de vários artigos sobre questões levantadas pela teoria marxista. Depois de O marxismo de Gramsci (2016), publicou Hegemonía y lucha de clases e Tres ensayos sobre Trotsky, Gramsci y el marxismo (2018).